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Faço músicas para eu mesmo viajar e pra quem quiser me acompanhar por estradas musicais que levam do litoral ao sertão, da cidade ao campo; pois da minha vida misturada entre a roça e o asfalto, entre o mar e o mato, é que faço minhas canções!
Nasci no bairro da Tijuca, nos pés dos morros de algumas das Escolas de Sambas na cidade do Rio de Janeiro, filho de mãe carioca e pai capixaba (no seu registro, mas fluminense de origem. Explico: meu velho nasceu em Bom Jesus de Itabapoana-RJ, mas foi registrado em Bom Jesus do Norte-ES). Sou neto de pequeno fazendeiro e meu bisavô foi tropeiro, das origens de meu pai vem uma interseção cultural das divisas do Norte fluminense(RJ) com Minas Gerais e Espírito Santo. Das origens de minha querida mãe, vem uma outra interseção cultural do Rio Antigo com o Sul fluminense e com mais Minas Gerais. Tive ainda, desde a infância, uma vida rural no bucólico município de Bananal, interior de São Paulo, na amada Fazenda do Doce ao som das violas caipiras nos cenários “reais” das reinações de Monteiro Lobato, nas culturais “Cidades Mortas” do Vale do Paraíba. Assim fui mais misturando-me, entre o curral e a praia... a rua e a estrada... à cavalo, de bicicleta, à pé, de carro ou carroça...
Comecei minha carreira musical nos anos 90 com participações em festivais de MPB e para minha sorte tive diversas premiações com músicas próprias e também com grandes e queridas parcerias. Me deram muitas alegrias músicas como: ‘Minas em linhas Gerais’(de: Cláudio da Matta e Paulinho Campos), ‘Drama ou Comédia’(Paulinho Campos), ‘Lembranças’(João Correia e Paulinho Campos),
‘Antiguidades’(Paulinho Campos), ‘A eterna luta entre o bem e o mal’(João Correia e Paulinho Campos), ‘Fé e Farinha’(Paulinho Campos) , ‘Barca da Cantareira’ (Tavinho Limma e Paulinho Campos), Amazonita (Irinéa e Paulinho Campos), ‘Velhas Brincadeiras’(Eudes Fraga e Paulinho Campos) e outras...

No Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, na bela cidade Joaíma – sede de um destes maravilhosos festivais em que fui – foi que conheci e me tornei parceiro de “O Bom” Eduardo Araújo, famoso desde a Jovem Guarda e que ali me apresentava e fazia render-me ( eu um brasileirão) à qualidade da sua música country! Que honra, eu mal começava a fazer música e já era parceiro de um cara incrível como ele!
À partir daí tive diversas músicas gravadas pelo próprio Eduardo e por sua esposa Sylvinha, que também se tornou minha parceira em várias canções. Além deles outros nomes também importantes, de vertentes clássico-regionais como a grande cantora Claudya! E entre outros, não menos importantes, como a Jayne e o Donizeti que quase tornaram a minha parceria “Rodeio” com o Eduardo, um clássico com suas gravações e shows!
Sei que tenho ainda muito a andar nestas estradas musicais das quais falei, para, através dos caminhos que elas podem me levar, chegar a algum lugar e alguns lugares... sempre lembrando que os meios, sim, é que justificam os fins...!

Um comentário:

Marlene disse...

Que linda história,não foi a toa que me encantei pelo que li lá no instragram,logo perguntei se tinha alguma outra página,virei fã,parabéns pela linda história ,eu vejo verdade ,emoção no que escreve,abraço